Diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo.
A insulina é um hormônio que tem a função de quebrar as moléculas de glicose(açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células do nosso organismo.
O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.
A melhor forma de prevenir é praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável e evitando consumo de álcool, tabaco e outras drogas.
COMER AÇUCAR EM EXCESSO CAUSA DIABETES?
A causa do tipo de diabetes ainda é desconhecida e a melhor forma de preveni-la é com práticas de vida saudáveis (alimentação, atividades físicas e evitando álcool, tabaco e outras drogas).
Hoje ainda existe uma grande dúvida entre as pessoas se o fato de ingerir açúcar em excesso causa diabetes
É preciso entender o que causa o diabetes.
Sabe-se que o Diabetes tipo 2 do adulto, que corresponde a 90% dos casos de diabetes no mundo, tem causa multifatorial, ou seja, são muitos fatores que juntos desencadeiam a doença. A vida sedentária, a tendência genética e principalmente o ganho de peso são as principais causas.
O ganho de peso é decorrente do excesso de calorias ingeridas. Dessa forma, se a pessoa come açúcar a mais e acaba por isso ganhando peso, neste caso sim o açúcar é a causa do ganho de peso, que finalmente, pode levar ao diabetes. Mas se a pessoa come pão em excesso, ou batata, ou arroz, e devido a estas calorias fica acima do peso, também igualmente tem risco de desenvolver Diabetes.
Resumindo: não é o fato de comer especificamente açúcar que causa diabetes, mas sim o fato de comer em excesso qualquer alimento que acabe fazendo com que o peso da pessoa aumente. E, além do excesso de peso, é preciso juntar outros fatores, como sedentarismo e história familiar para daí sim, ter maior risco de desenvolver diabetes.
Quer evitar o diabetes? Comece combatendo o sedentarismo e equilibrando a sua dieta com alimentos saudáveis! Entretanto, o diabetes é uma doença desencadeada por vários fatores, não sendo essa afirmação 100% verdadeira.
QUAIS OS TIPOS MAIS COMUNS DE DIABETES?
O diabetes mellitus pode se apresentar de diversas formas e possui diversos tipos diferentes. Independente do tipo de diabetes, com aparecimento de qualquer sintoma é fundamental que o paciente procure com urgência o atendimento médico especializado para dar início ao tratamento.
O QUE É DIABETES TIPO 1?
Sabe-se que, via de regra, é uma doença crônica não transmissível, hereditária, que concentra entre 5% e 10% do total de diabéticos no Brasil. Cerca de 90% dos pacientes diabéticos no Brasil têm esse tipo. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar.
O diabetes tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Pessoas com parentes próximos que têm ou tiveram a doença devem fazer exames regularmente para acompanhar a glicose no sangue.
O tratamento exige o uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose no sangue.
A causa do diabetes tipo 1 ainda é desconhecida e a melhor forma de preveni-la é com práticas de vida saudáveis (alimentação, atividades físicas e evitando álcool, tabaco e outras drogas).
O QUE É DIABETES TIPO 2?
O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. A causa do diabetes tipo 2 está diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão.e hábitos alimentares inadequados.
Por isso, é essencial manter acompanhamento médico para tratar, também, dessas outras doenças, que podem aparecer junto com o diabetes.
Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA): Atinge basicamente os adultos e representa um agravamento do diabetes tipo 2.
Caracteriza-se, basicamente, no desenvolvimento de um processo autoimune do organismo, que começa a atacar as células do pâncreas.
O QUE É O PRÉ-DIABETES?
Pré-diabetes é quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não estão elevados o suficiente para caracterizar um Diabetes Tipo 1 ou Tipo 2. É um sinal de alerta do corpo, que normalmente aparece em obesos, hipertensos e/ou pessoas com alterações nos lipídios.
Esse alerta do corpo é importante por ser a única etapa do diabetes que ainda pode ser revertida, prevenindo a evolução da doença e o aparecimento de complicações, incluindo o infarto.
No entanto, 50% dos pacientes que têm o diagnóstico de pré-diabetes, mesmo com as devidas orientações médicas, desenvolvem a doença.
A mudança de hábito alimentar e a prática de exercícios são os principais fatores de sucesso para o controle.
O QUE É DIABETES GESTACIONAL?
Ocorre temporariamente durante a gravidez. As taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal, mas ainda abaixo do valor para ser classificada como diabetes tipo 2.
Toda gestante deve fazer o exame de diabetes, regularmente, durante o pré-natal. Mulheres com a doença têm maior risco de complicações durante a gravidez e o parto.
Esse tipo de diabetes afeta entre 2 e 4% de todas as gestantes e implica risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o bebê.
QUAIS OS SINTOMAS DO DIABETES?
Os principais sintomas do diabete são: fome e sede excessiva e vontade de urinar várias vezes ao dia.
Sintomas do diabetes tipo 1:
- Fome frequente;
- Sede constante;
- Vontade de urinar diversas vezes ao dia;
- Perda de peso;
- Fraqueza;
- Fadiga;
- Mudanças de humor;
- Náusea e vômito.
Sintomas do diabetes tipo 2:
- Fome frequente;
- Sede constante;
- Formigamento nos pés e mãos;
- Vontade de urinar diversas vezes;
- Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele;
- Feridas que demoram para cicatrizar;
- Visão embaçada.
Como prevenir o diabetes?
A melhor forma de prevenir o diabetes e diversas outras doenças crônicas, como o cancer é o comportamento e práticas de hábitos saudáveis diariamente.
- Comer diariamente verduras, legumes e, pelo menos, três porções de frutas.
- Reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras.
- Parar de fumar.
- Praticar exercícios físicos regularmente, (pelo menos 30 minutos todos os dias).
- Manter o peso controlado.
O incentivo para uma alimentação saudável e balanceada e a prática de atividades físicas é prioridade do Governo Federal. O Ministério da Saúde adotou internacionalmente metas para frear o crescimento do excesso de peso e obesidade no país.
O País assumiu como compromisso deter o crescimento da obesidade na população adulta até 2019, por meio de políticas intersetoriais de saúde e segurança alimentar e nutricional; reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta, até 2019; e ampliar pelo menos 17,8% o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente até 2019.
Outra ação para a promoção da alimentação saudável foi a publicação do Guia Alimentar para a População Brasileira. Reconhecida mundialmente pela abordagem integral da promoção à nutrição adequada, a publicação orienta a população com recomendações sobre alimentação saudável e para fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação.
O Governo Federal também incentiva a prática de atividades físicas por meio do Programa Academia da Saúde, com aproximadamente 4 mil polos habilitados e 2.012 com obras concluídos.
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- Tire suas dúvidas sobre a alimentação para pessoas com diabetes
Quais fatores de risco para desenvolver o diabetes?
Além dos fatores genéticos e a ausência de hábitos saudáveis, existem outros fatores de risco que pode contribuir para o desenvolvimento do diabetes.
- Diagnóstico de pré-diabetes;
- Pressão alta;
- Colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue;
- Sobrepeso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura;
- Pais, irmãos ou parentes próximos com diabetes;
- Doenças renais crônicas;
- Mulher que deu à luz criança com mais de 4kg;
- Diabetes gestacional;
- Síndrome de ovários policísticos;
- Diagnóstico de distúrbios psiquiátricos – esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar;
- Apneia do sono;
- Uso de medicamentos da classe dos glicocorticoides.
QUAL O TRATAMENTO PARA O DIABETES DO TIPO 1?
Os pacientes que apresentam diabetes do Tipo 1 precisam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores considerados normais.
Para essa medição, é aconselhável ter em casa um aparelho, chamado glicosímetro, que será capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue durante o dia-a-dia do paciente.
Os médicos recomendam que a insulina deva ser aplicada diretamente na camada de células de gordura, logo abaixo da pele. Os melhores locais para a aplicação de insulina são barriga, coxa, braço, região da cintura e glúteo.
Além de prescrever injeções de insulina para baixar o açúcar no sangue, alguns médicos solicitam que o paciente inclua, também, medicamentos via oral em seu tratamento, de acordo com a necessidade de cada caso.
QUAL O TRATAMENTO PARA O DIABETES DO TIPO 2?
Já para os pacientes que apresentam diabetes Tipo 2, o tratamento consiste em identificar o grau de necessidade de cada pessoa e indicar, conforme cada caso, os seguintes medicamentos/técnicas:
- Inibidores da alfaglicosidase: impedem a digestão e absorção de carboidratos no intestino;
- Sulfonilureias: estimulam a produção pancreática de insulina pelas células;
- Glinidas: agem também estimulando a produção de insulina pelo pâncreas.
O Diabetes Tipo 2 normalmente vem acompanhado de outros problemas de saúde, como obesidade, sobrepeso, sedentarismo, triglicerídios elevados e hipertensão.
Por isso, é essencial manter acompanhamento médico para tratar, também, dessas outras doenças, que podem aparecer junto com o diabetes.
Para tratar o diabetes, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece medicamentos de graça. São seis medicamentos financiados pelo Ministério da Saúde e liberados nas farmácias credenciadas.
Além disso, os pacientes portadores da doença são acompanhados pela Atenção Básica e a obtenção do medicamento para o tratamento tem sido fundamental para reduzir os desfechos mais graves da doença.
Desta forma, os doentes têm assegurado gratuitamente o tratamento integral no Sistema Único de Saúde, que fornece à população as insulinas humana NPH – suspensão injetável 1 e insulina humana regular, além de outros três medicamentos que ajudam a controlar o índice de glicose no sangue: Glibenclamida, Metformida e Glicazida.
Em março de 2017, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) incorporou ao SUS duas novas tecnologias para o tratamento do diabetes.
- A caneta para injeção de insulina, para proporcionar a melhor comodidade na aplicação, facilidade de transporte, armazenamento e manuseio e maior assertividade no ajuste da dosagem;
- Insulina análoga de ação rápida, que são insulinas semelhantes às insulinas humanas, porém com pequenas alterações nas moléculas, que foram feitas para modificar a maneira como as insulinas agem no organismo humano, especialmente em relação ao tempo para início de ação e duração do efeito.
Para os que já têm diagnóstico de diabetes, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta gratuitamente, já na atenção básica, atenção integral e gratuita, desenvolvendo ações de prevenção, detecção, controle e tratamento medicamentoso, inclusive com insulinas.
Para monitoramento do índice glicêmico, também está disponível nas Unidades Básicas de Saúde reagentes e seringas. O programa Aqui Tem Farmácia Popular, parceria do Ministério da Saúde com mais de 34 mil farmácias privadas em todo o país, também distribui medicamentos gratuitos, entre eles o cloridrato de metformina, glibenclamida e insulinas.
DIABETES E QUALIDADE DE VIDA: É POSSÍVEL?
Para conviver com o diabetes, tendo uma vida saudável, basta Incluir algumas práticas no seu dia a dia. Atividade física regular e uma alimentação balanceada são mudanças que colaboram para o aumento da qualidade de vida e a consequente longevidade.
Confira algumas outras dicas importantes de saúde:
- A alimentação deve oferecer todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo, controle do peso e da glicemia;
- Devem ser realizadas três refeições básicas (desjejum, almoço e jantar) e duas a três intermediárias, o que ajudam a evitar hipoglicemia, principalmente quando antidiabéticos orais ou insulina estão sendo utilizados;
- fracionamento da alimentação em seis refeições facilita o controle dos níveis sanguíneos de glicose, insulina, lipídeos e do peso corporal;
- As frutas devem ser consumidas ao natural, não muito maduras, se possível com cascas (contém maior teor de fibras);
- Consulte um nutricionista
- A quantidade recomendada de sal é de 5g/ dia, equivalente a 01 colher de café rasa;
Substitua o açúcar por um adoçante artificial ao beber café ou sucos.
DICAS PARA CAMINHADA PARA PORTADORES DE DIABETES
Uma atividade simples, que pode ser feita em qualquer lugar, sem custo algum, e ainda traz benefícios tanto para a saúde física quanto mental.
A caminhada é um dos melhores exercícios físicos para o nosso organismo: queima calorias, reduz o nível de glicose no sangue, diminui a resistência à insulina, colabora para um aumento do condicionamento físico e proporciona o bem-estar.
Quem é portador da diabetes pode realizar sem restrições a caminhada, porém deve tomar alguns cuidados com os pés para evitar o aparecimento de ferimentos. Principalmente para quem tem diabetes do tipo 1 e pretende caminhar por longos períodos, deve ser submetido ao teste de glicemia para avaliar a eficiência da medicação oral e da alimentação para um controle mais preciso da insulina.
Antes de praticar qualquer atividade física, é sempre importante passar por avaliação médica e, se possível, procurar orientação de um educador físico que ajudará no programa mais adequado ao seu objetivo.
Se você é portador da diabetes tipo 2, fique atento às recomendações específicas do quadro abaixo:
Dicas para caminhada:
- Mantenha a cabeça erguida, o abdômen contraído e as costas eretas;
- Procure dobrar os cotovelos enquanto balança os braços;
- Dê passos fáceis e leves;
- Preste atenção ao seu calcanhar durante a caminhada. Ele deve ser o primeiro a tocar o chão; depois a planta do pé e, por último, os dedos;
- Alongue-se antes e depois da caminhada;
- Comece com um ritmo de caminhada leve, sempre respeitando os limites do seu corpo. Com o passar do tempo, aumente gradativamente a duração da atividade física;
- Use um tênis confortável e apropriado para a caminhada. Modelos que absorvem o impacto com o solo são os mais indicados.
Os benefícios do exercício físico para portadores de diabetes tipo II
No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, estima-se que cerca de 14 milhões de pessoas sofram da doença. Os dados preocupam, já que grande parcela dos pacientes não sabe que possuem a doença, uma vez que o diagnóstico pode demorar até sete anos. O Diabetes Tipo II é caracterizado, principalmente, por uma dificuldade de o organismo responder a ação do hormônio insulina.
Tal fato tem como consequência o aumento dos níveis de glicose na corrente sanguínea. Ao contrário dos portadores de diabetes tipo I, as pessoas com o tipo II produzem insulina, porém o corpo cria resistência ao hormônio. Quando uma pessoa é diagnosticada com diabetes tipo I, provavelmente terá que conviver com a doença por toda a vida.
O que não acontece com os portadores do tipo II, que desenvolvem a doença devido a uma série de fatores de riscos como idade acima de 45 anos; evidência de tolerância à glicose comprometida; falta de atividade física; obesidade e, principalmente, concentração de gordura na região abdominal do corpo humano.
Para prevenir a doença, é importante optar por hábitos alimentares saudáveis e evitar o sedentarismo. Assim, o exercício físico se apresenta como uma das formas bastante eficaz para melhoria da resposta do organismo a ação deste hormônio e consequentemente controle da glicose sanguínea. Segundo pesquisa realizada em 2010 – pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva –, a maioria dos benefícios da atividade física no tratamento do diabetes tipo II estão relacionados às respostas agudas e crônicas sobre a ação da insulina, tanto nos exercícios aeróbios quanto nos exercícios resistidos (musculação).
Apesar de a atividade física ser o elemento chave na prevenção e tratamento do diabetes tipo II muitas pessoas com esta doença crônica não se tornam ativas ou praticam atividades físicas de forma irregular. É fundamental atuar em várias frentes: dieta, exercício e medicação, ou seja, o portador de diabetes tipo II precisa fazer uma mudança de estilo de vida. Qualquer atividade física pode ser benéfica para diabéticos desde que bem orientadas por profissionais da área.
Lembre-se: Hábitos saudáveis podem evitar uma grande quantidade de doenças. Previna-se!
Não esqueça de consultar seu médico com regularidade e tenha uma vida saudável.
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